Acordamos em: Maria la Gorda
Dormimos em: Viñales
Hoje foi dia de despedir do nosso paraíso particular em Maria la Gorda. Acordamos às 6h50 (depois de quase 10h de sono), arrumamos as malas, tomamos café da manhã no hotel e partimos para a estrada dando carona para nosso companheiro Hector (lembra dele, o garçom do hotel?).
Tráfego intenso na rodovia Maria la Gorda – Viñales |
Melhor co-pilota |
Hector insistiu para que almoçássemos em sua casa com sua família. Disse que poderíamos escolher o prato: pescado, lagosta, porco, frango dentre outras opções que ele nos ofereceu muito gentilmente. Mas como estávamos com os dias contados em Cuba, infelizmente tivemos que agradecer e seguir viagem até viñales. Fizemos uma parada em Piñar Del Rio para conhecermos duas fábricas famosas. Uma era uma fábrica de bebidas e a outra a de charutos cubanos.
A região de Pinar Del Rio produz os melhores charutos do mundo, segundo o Lonely Planet… aprendemos que os charutos são feitos pela combinação de 5 folhas diferentes de fumo e essa combinação que diferencia uma marca da outra. Nessa fábrica eram produzidos os charutos Cohiba, Montecristo e um outro que esquecemos o nome.
Ah, detalhe, antes de entrarmos na fábrica fomos abordados por um cubano que usava um crachá como sendo profissional de turismo. Ele nos disse para irmos para outra fazenda de fumo, porque além de ser mais interessante, a fábrica que estávamos indo estava fechada para o almoço e perderíamos a viagem. Já estamos ficando acostumados com os pequenos golpes e, como bons brasileiros que somos, já temos pós graduação em identificação de ciladas.
No caminho, mais propaganda… |
Depois da parada em Piñar Del Rio, seguimos para Viñales, onde almoçamos em um restaurante paladar (como são chamados os restaurantes que não são controlados pelo governo) que estava delicioso e pagamos 8 CUCs (24 reais) por um prato muito bem servido com entradas e tudo mais. Depois do almoço fomos conhecer a cidade e optamos por hospedar em uma casa de alquiler, a primeira até agora. Catalina e Orestes foram ótimos anfitriões. 25 CUCs (75 reais) pelo quarto com banheiro privativo e mais 8 CUCs pelo jantar.
Paladar El Paraiso |
Excelente jugo de piña |
Esperando pelo almoço |
Em Viñales fomos conhecer a cueva del índio. No início achei que era uma furada das grandes, porque logo na entrada já tinham aqueles índios atores parecidos com os que temos no Brasil. Pelo menos, esses não estavam vendendo aqueles CDs da flautinha peruana. No final das contas, a curva del índio era muito bonita, valeu muito a pena. É uma caverna enorme, no meio da montanha. Demos uma volta de barco no rio que passa no meio da caverna. Infelizmente não posso dizer a mesma coisa do segundo passeio em Viñales, que foi o Mural da Pré História. Nada mais é do que um paredão enorme em uma montanha com umas pinturas bem toscas de dinossauros coloridos que parecem ter sido feitas por uma criança de 5 anos. Demos outra carona na volta para uma simpática cubana.
Entrada da cueva |
Cueva |
Cueva |
Cueva |
Me fala se isso não é uma piada? |
Mais tarde passeamos pelas ruas de Viñales e paramos para um suco de abacaxi num barzinho super animado com som de salsa tocada ao vivo.
Saída da escuela em Viñales |
Feirinha em Viñales |
ô, tranquilidade! |
Salsa! |
Voltamos para jantar em nossa casa e fomos novamente surpreendidos pela fartura das refeições cubanas (pena que não estava muito bom).