Mal fechamos o olho e já era hora de acordar para ver o nascer o sol no templo de Ankgor Wat. Lá vamos nós com nosso migo Tola às 5h da manhã. O que não fazemos por boas recordações né?
Dessa vez o tuktuk nos custou 20 dólares, porque iríamos de madrugada. Mas, poderíamos ficar com ele lá o dia inteiro se quiséssemos.
Chegamos no templo ainda estava escuro e FRIO (por incrível que pareça) e os lugares bem na frente do lago, onde dá pra ver o reflexo do templo, já estavam ocupados (que horas essas pessoas acordaram? Às 3h da manhã?). O mais bizarro de tudo não é uma ou duas pessoas acordarem às 3h da manhã, mas uma multidão de gente madrugar pra ver o sol nascer. Bom, depois que o sol nasceu comecei a não achar tão bizarro assim, porque é realmente MUITO lindo. Foi incrível ver o céu mudando de cor e o reflexo do Angkor Wat na água mudar também…
Nascido o sol, voltamos para o templo do tomb raider para curtir mais um pouco antes que as excursões dos chineses chegassem. Tivemos uma horinha de paz, suficiente para gravarmos nosso próprio tomb raider, estrelando Beto como Lara Croft.
Depois fomos conhecer os outros templos do complexo, que não são tão famosos, mas que também vale a pena a visita! Um deles foi construído no meio de um lago pantanoso e um outro (Preah Khan) é tão grande ou até maior que o Angkor Wat.
A verdade é que depois de um tempo você não consegue mais distinguir com clareza as particularidades de cada um desses outros templos (a verdade mesmo é que depois de dois dias praticamente inteiros só vendo templos, você enche o saco).
No final da tarde combinamos com o Tola (nosso tuktukqueiro) de irmos conhecer as Floating Villages. Sem o intermédio do hotel, esse passeio nos custou 10 dólares. Fora o barco que foi 21 dólares por pessoa. Uma coisa que notamos é que Siem Reap é uma cidade mais cara do que as outras que visitamos. Tudo é precificado em dólar, até nos supermercados e restaurantes o preço das coias está em dólar, mesmo eles tendo uma moeda local, o Riels (1 dólar ~= 4100 riels). Nessa viagem, tivemos que fazer 4 conversões diferentes. E ainda falta mais uma, em Abu Dhabi… Todas muito loucas. Para se ter uma idéia, no Vietnã 1 dólar equivale à 22.480 dinheiros. Conclusão: não é difícil ser milionário lá. Se você tem 50 dólares, parabéns! Já conseguiu seu primeiro milhão.
Voltando para a Floating Village, depois de quase uma hora, incluindo estrada de terra, chegamos no lugar para comprar o ingresso pro barco. A primeira impressão foi de cilada na certa. O lugar era meio desorganizado e quase não tinha nenhum turista, sentimos que estávamos sendo passados pra trás.
Mas, felizmente nos enganamos. Foi uma experiência muito legal! Vimos de perto como é a vida das comunidades ribeirinhas. A maioria, se não todas, as famílias vivem da pesca e nem preciso falar o quão pobres elas são.
Descemos do barco para visitar uma comunidade e fomos muito bem recebidos, principalmente pelas crianças, que vieram logo brincar e abraçar e pular… Deram uma canseira na gente, mas foi muito gostoso.
O mais legal de tudo foi ver uma escolinha de inglês da comunidade, onde as crianças estavam tendo aula “ao ar livre” e pudemos ver elas falando inglês super bem. Animal!! Não sabemos se eles colocam as crianças lá o dia todo pra repetir frases em inglês para impressionar os turistas e ganhar doações (se for, está funcionando muito bem!) , mas não importa, porque se elas estão aprendendo alguma coisa já é o suficiente para ajudarmos.
O professor da escola nos contou que existem cerca de 700 crianças nas vilas e todas precisam muito de ajuda, pois o governo do Camboja não tem nenhuma política assistencialista, como o nosso bolsa família.
Andamos mais um pouco de barco pelos mangues e depois quisemos voltar nessa comunidade para brincar mais com a crianças, saímos marrons de sujeira, mas felizes! Uma hora olhei para o Beto e ele tinha duas criança no colo e duas escalando pelas pernas… E eu fiquei com as meninas brincando de cirandinha e pulando. Foi muito engraçado. Pena que não tem foto.
No final, ficamos meio mal porque elas pediram dinheiro para o Tola, então resolvemos comprar pirulitos pra distribuir. Tudo ia bem e estavam todas em fila aguardando para receber o seu, até que uma veio, rasgou o saco e todas perceberam que são maioria… Virou bagunça e nossa boa intenção foi por água abaixo.
Voltamos para o hotel e terminamos a noite na Pub Street. Jantamos no Il Forno de novo e ficamos assistindo a galera dançar na rua. As pessoas fazem uma roda enorme e algumas vão entrando no meio pra dançar. Muito legal!! Estávamos filmando as pessoas dançando, as vezes dançávamos também, mas uma das pessoas estava se destacando mais que as outras… Uma menina muito louca dançava loucamente até que num momento de loucura ela levantou a saia e começou a balançar a bunda que nem louca pra multidão. Virava pra um lado, para outro, ficava de quatro… E ela fez isso várias vezes, até a polícia chegar e acabar com a loucura. Eu já estava me sentindo mal pela menina que claramente estava alucinada. Detalhe: ela tinha o mapa do mundo tatuado na bunda inteira (era bem grande).
Outro dia muito proveitoso para nossa viagem! 🙂 O Camboja é demais!!
Noite!
As fotos de vocês estão muito profissionais! Vende essa do macaquinho pro national geographic hahaha
Valeu a pena acordar de madrugada para ver essa maravilha , esse nascer do sol fantástico !! As fotos estão lindasssss
Que legal ir conhecer as comunidades ribeirinhas , ver como vivem …
Adorei as fotos com as crianças !!
Bjssssssssssss
Concordo que as fotos iriam fazer o maior sucesso no National Geographic!!!!
Crianças lindas!!!! Mari vc estava uma verdadeira Angelina Jolie. Linda!!!!