Tel Aviv e Jerusalem

Acordamos em: Tel Aviv
Dormimos em: Jerusalem


Hoje foi o dia mais importante da viagem, porque foi meu aniversário, claro.

Acordamos cedo e fomos dar uma corridinha. Tel Aviv te convida pra correr, mas também para parar de correr. Tem um longo calçadão a beira-mar com ciclofaixa, pista de corrida e afins. Mas também tem (de novo) um monte de patinetes e bicicletas elétricos que basta vc apontar a câmera do celular e pronto – são seus à sua disposição.

Aliás, fazendo um parêntese filosófico, o patinete elétrico é a expressão mais pura que existe do capitalismo pós-neomoderno-vanguardista-inovador-sereio-sensato-sem-defeitos. Quando a gente vê, puf, vc gastou seu dinheiro e nem percebeu: sem dinheiro físico, sem intermediadores, sem burocracia: é pegar, usar, e ga$tar.

Fizemos toda a costa da praia de Tel Aviv, e subimos de novo em direção ao Hotel.

Feito o parêntese a nossa corrida então dividiu em corrida e, claro, de novo voltinha no patinete “cool”. Aliás, a gente não precisa morar em são paulo para uma legítima experiência banker-hipster-faria-limense, né mores?

Paramos para um café em uma padaria muito simpática cujo garçom parecia um pouco melancólico. Um capuccino e uma baguete caprese (e meu lencinho multi-uso da decathlon perdido) depois e bora terminar nossa corridinha e voltar para o hotel porque o dia seria longo.

Toma banho, faz checkout, troca dólar, compra chip de celular, pega água, e bora pra estrada. A viagem seria curta: 1h30 e estaríamos no nosso novo hotel, o Harmony em Jerusalém. E a estrada é ótima e bem sinalizada, por mais que muita coisa estivesse em obra no caminho, é difícil se perder. Ah, e o Spotify por aqui não toca propaganda, não me pergunte a razão.


Jerusalém é totalmente diferente de Tel Aviv. A cidade aqui é de uma cor só: pedra. Tudo aqui é feito de pedra, a rua, a calçada, as paredes, e claro, não podia esquecer, as pedras.

Fomos direto ao mercado famoso que tem aqui perto, e almoçamos por lá: uma comidinha árabe que estava pra lá de gostosa (nossa, e realmente não é só meu aniversário que denuncia, quem hoje em dia fala “pra lá de gostosa”? O acervo de expressões-tiozão começam a surgir na cabeça, juro que não é de propósito).

Bom, voltamos pro hotel, e fomos à Cidade Antiga (que é a parte murada da cidade). É lá que praticamente tudo de importante está: seja para os cristãos, seja para os judeus ou muçulmanos. Hoje deu pra ir em dois lugares importantes apenas: o muro das lamentações, que é especialmente importante para os Judeus, e o Santo Sepulcro, que foi onde Jesus morreu, foi sepultado e de onde ressuscitou.

E claro não dá para não ser emocionante a visita. Ver a pedra onde o corpo de Jesus foi preparado para ser sepultado, ver o santo sepulcro e tanto significado é sensacional. Realmente é uma igreja com uma atmosfera que é diferente de tudo que eu já visitei – inclusive da Notre-Dame, que nesse momento está pegando fogo, infelizmente.

Ficamos zanzando um pouco na Old City até o fim da tarde, quando voltamos para o hotel – tem happy hour com vinho e comidinhas de graça todos os dias aqui!

No jantar, fomos para um restaurante italiano com uma comida bem gostosa e – relativamente – razoável nos preços. Relativamente porque aqui tudo é muito caro.

E fim, o dia acabou.

2 Comments

  1. Gente que incrível, parece que vocês tão no cenário daquele filme “Cruzada” ahahaha ameii

    Beijoos

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