Singa-pouring (rain)

Assíduos leitores – que sabemos que são poucos! Boa noite!

Hoje foi um dia de explorações na capital Singaporana (ense, sei la). Singapura não é só a capital, mas a única cidade desse país. Abrimos a cortina, e lindo, o dia estava ótimo. Bora ver o que a gente não tinha visto então: Botanical Gardens (que não era nossa primeira opção, mas estava muito bem no tripadvisor…). Pegamos o ônibus, extremamente moderno que nos deixou por lá.

Chegando, meu repelente já começou a funcionar: a mari já levou todas as picadas de mosquito por ela e por mim. O botanical gardens aqui é muito bem cuidado. É dividido por tipos de plantas (por exemplo, tem as medicinais só para sistema digestivo, outra parte para o sistema nervoso, e assim vai…) e tem o famoso “national orchid garden”, um orquidário que, pra quem é fissurado por flores (e os orientais adoram flores) é um paraíso. Como a gente não liga muito, foi uma experiência legal, e só. Mas de novo, nos impressiona o tanto que tudo aqui é organizado.

Sem brincadeira, qual a receita de Singapura para estar com tantos índices bons? Melhor país para se fazer negócio no mundo, melhor país apto a lidar com a tecnologia, melhor potencial para investimento, quarto maior centro financeiro, nono IDH (para comparação, Brasil é 75), um dos maiores PIB per capita do mundo, um dos países mais seguros (no ano passado foram apenas 11 homicícios, contra ~50 mil no Brasil).

Bom, em Singapura existe pena de morte obrigatória para casos de homicídio e, bizarro, existe pena por chicotadas (!!!). E a mídia é controlada. Então é meio que um paradoxo. Mas de verdade, a gente só consegue enxergar o lado bom aqui (pelo menos até a gente ser condenado a 100 chicotadas por passar no sinal vermelho…).

Obrigado pelas infos, Wikipedia, vamos voltar para a viagem.

Depois do botanical gardens, pegamos um ônibus pro Gardens by the Bay, que é um jardim gigante meio natural, com dois “domes” de vidro, que tem dois jardins imensos indoor. Almoçamos por ali mesmo (em um shopping center super chique). Choveu algumas vezes o que fez com que uma das atividades (que era subir numas árvores gigantes artificiais) estivesse fechada. Por isso que o post está com esse título, e porque a Mari criou esse codinome-trocadilho que achamos extremamente criativo.

Aí depois partimos para explorar a cidade a pé. Fomos até o Singapore Flyer, que é uma roda gigante panorâmica (estilo London Eye). Acabamos por não ter coragem de pagar 100 dilmas cada um para entrar. Bora continuar a caminhar, e ver o centro financeiro, o merlion original (símbolo daqui) e um monte de outras pequenas coisas que a gente vai percebendo durante a caminhada, como, por exemplo, o fato de não existirem pequenas coisas em singapura – tudo aqui é bastante grandioso. Meio tipo Dubai, mas uma versão mais realista (porque Dubai é megalomania versão retardo mental).

Por fim, finda a nossa exploração, fomos jantar com dois colegas que estão morando por aqui. E foi ótimo porque, pela primeira vez na nossa viagem estávamos entendendo um pouco o que a gente estava comendo, porque não é fácil. Fomos em um lugar bem local mesmo para provar uns paranauês muito loucos, tipo tofu com ovo nuns molhos estranhos; uma sopa de peixe nuns molho estranho; beef noodles nuns molho estranho; camarão com umas farofa estranha; uns vegetal estranho, com uns molho mais estranho; omelete com uns recheio estranho; e umas sobremesas com umas frutas estranha. Não é zueira. Essa fruta é tão estranha que é tipo o “alho” das frutas: se você come ela, fica com bafo e é proibida nos hotéis, taxis e outros lugares fechados porque o fedor é insuportável. Enfim, a gente comeu essa fruta, chama Durian, deve ser porque é Durian de engolir, rárárá

A galera adora, mas a gente não gostou tanto porque tinha sabor manga podre e esse cheiro pegajoso.

Mas pela primeira vez a gente curtiu comer esses paranauês. Finalmente! E o jantar foi ótimo!

Bom, é isso. Boa Noite!