Lucerne – Mt. Rigi

Acordamos em: Lucerne
Dormimos em: Lucerne

Gueten Morgen, Luzern!

Acordamos com um dia lindo em Lucerna, tomamos nosso café da manhã no hotel e partimos para a tão esperada trilha no Mount Rigi. Fomos até Weggis de carro, onde pegamos o bondinho até o ponto onde começam as trilhas. Para nossa surpresa, existe o conceito de “desconto” no país em que o lanche do Burger King custa mais caro que um mês de academia. Ganhamos 20% de desconto no ticket para o bondinho, que inclui também acesso aos trens que passam pela montanha levando os preguiçosos que não querem caminhar, de um ponto ao outro da montanha. Claro que mesmo assim continuou caro, já que o nosso dinheiro vale menos que uma pipoca molhada. 529 reais depois, lá estávamos nós no Monte Rigi, de mochila nas costas fazendo o que mais amamos: explorando.

A vista dos Alpes Suíços é realmente impressionante!! Também, né. Tendo o selo “suíço” de qualidade, não poderia ser diferente. Essa brincadeira já deu, eu sei. Mas é difícil parar. Enfim, o visual lembrou um pouco da trilha que fizemos na Nova Zelândia, que consegue ser mais bonita (e mais “em conta”, diga-se de passagem), mas os Alpes não deixam de ser incrivelmente lindos também. Cenários assim com montanhas e lagos azuis ao redor, sempre me impressionam!

O Mount Rigi é bem turístico e super preparado para receber os turistas. Todas as trilhas são demarcadas, com mapas e distinção entre trilhas fáceis, médias e difíceis. Todas elas passam por paradas estratégicas com banheiros, restaurantes, informações. As vezes parece mais um parque do que uma montanha mesmo mas, tudo bem, o que importa é a beleza do lugar e no final das contas, as paradas sempre apareciam em ótimas horas.

Outra coisa curiosa e um pouco irritante é que todas as vaquinhas suíças, moradoras das propriedades ruais da montanha, usam um sino no pescoço. No começo foi engraçadinho, mas depois de um tempo não dava mais pra aguentar esses sinos tocando o tempo todo sem parar. O silêncio das montanhas amplificava o som e atrapalhava um pouco o contato pleno com a natureza. First world problems, né? Fazer o quê.

Concluímos a primeira trilha do dia e fomos em um dos pontos de apoio comer e descansar para a próxima trilha. Pedimos um crepe e por incrível que pareça, ele não era suíço! Ele não veio no palito e não foi feito naquela máquina que estamos acostumados a ver no Brasil. Logo questionamos a autenticidade daquele crepe. Perguntamos para o simpático senhor proprietário da loja de crepes a razão de aquele crepe não ser como os crepes suíços que conhecemos. Ele, muito gentilmente, nos contou que nos mais de 20 anos de sua carreira fazendo crepes nunca havia visto, comido ou ouvido falar nesse crepe de palito (a gente até mostrou uma foto pra ele). Ah, então tá explicado. O crepe que comemos é suíço sim. Esse que conhecemos no Brasil que não é. Ufa.

De sobremesa comemos iogurte com framboesas frescas. Muito chique. Depois de 345435 chocolates, uma sobremezinha detox.

Partimos para a segunda trilha. Com paisagens ainda mais lindas <3 No final estávamos mortos e cedemos ao trenzinho dos preguiçosos. De volta a Lucerna, demos uma volta nessa cidade tão linda para despedir e depois de jantarmos kebab e um hot dog alemão fomos experimentar o famoso chocolate Laderach, um dos melhores da Suíça e quiçá do mundo (ui!). Na loja tem umas pilhas de barras gigantes de chocolates de todos os tipos e sabores e você pode comprar por quilo. Experimentamos o ao leite, o com laranja e o, mais popular, com avelãs. Realmente, é o melhor que já comemos! Muito gostoso e a loja tem um cheiro maravilhoso tbm!

Encerramos o dia cansados, gordinhos e felizes!!

Boa noite <3