Lake Tekapo

Acordamos em: Queenstown
Dormimos em: Lake Tekapo

Acordamos cedo em Queenstown porque, pra variar, hoje também é dia de viagem. Bora começar a subir a ilha sul. A parada estratégia aqui é Lake Tekapo. Assim como na outra vez que estivemos aqui (olha o post aqui), DE NOVO não tinha vaga em Lake Tekapo, que chato. De novo nem nos hosteis nos aceitariam. Eita nóis.

Bom, se você leitor tem uma boa memória, tivemos que fazer o difícil esforço de ficar no hotel mais chique de Tekapo, o Peppers, um cinco estrelas com vista para o lago. Dessa vez também não tivemos escolha: tivemos que ficar em um dos únicos que tinham vaga. Só que bem o oposto. O hotel Godley era HORROROSO! Sério, a gente acha que era um antigo hospital, sanatório, sei lá. Deprimente. Tinha mais comentários ruins do que bons      , mas enfim, segue o jogo.

Ficamos na dúvida, depois do horror do Isthmus Peak, se faríamos a trilha mais light, só em volta do lago 1h, ida e volta, ou se faríamos a mais tensa de Tekapo, 3h, com uma subidinha “pode confiar amiguinho” do dollyinho:

Lógico, evidente, claro que escolhemos a trilha pior pra fazer. Mas foi a MELHOR COISA QUE FIZEMOS, pois foi uma das trilhas mais legais que fizemos até hoje (mt. John). Tudo bem, a subidinha foi chata e cansativa, 1h de ladeira acima. Mas depois é só plano/descida, em um lugar sensacionalmente (existe?) lindo!

De novo, as fotos falam por nós:

Voltando, vimos um casal sentado na beira do lado, na imensidão, só pensando na vida, naquele cenário cinematográfico…. era bonito só de ver. Aí eu propus pra Mari: vamos fazer a mesma coisa? Olha que legal, relaxando, ficando de boa, não é esse o propósito de toda essa viagem, esse contato com a natureza? Legal! Sentamos por 14 segundos, eu comecei a querer jogar as pedrinhas na água, me entediei. Levantamos e fomos embora.

De volta ao nosso sanatório, nem vamos entrar naquela depressão, pulamos direto para o jantar. Comemos num japonês que apenas por ser feriado prolongado na NZ estava aberto na madrugada das 7 da noite. A comida foi ótima – o salmão daqui é mais saboroso, gostamos.

Agora sim, entrando no sanatório, o chuveiro obviamente não iria funcionar de forma tranquila, é pedir demais né. Pensa num chuveiro ruim, bem ruim, aqueles que você tem que ficar ‘catando’ gota. Legal. Agora, existe UM chuveiro que é PIOR do que esses que não têm pressão, não têm água:  o chuveiro que muda a temperatura automaticamente! E claro que no nosso sanatório teríamos um desses. A gente acaba o banho com uns vergões vermelhos na pele. Dá nada não, amiguinho, é o choque térmico: não tem gente que paga uma fortuna pra fazer sauna e depois tomar água gelada?  E vamos de Dollynho de novo:

E pra piorar, não sei por que carachos os chuveiros são tão baixos aqui na Nova Zelândia. Sem zueira, é igual nessa foto:

A água bate no peito!! Caraca! Pra lavar o cabelo, tem que fazer tipo uma ponte de ginástica artística. Mas tá bom…

Terminamos o dia extremamente cansados mas felizes!