La Habana

Acordamos em: Havana
Dormimos em: Havana 

Havana!

Parece que estamos viajando há mais de um mês. Tantas coisas que já vimos, e exatos 2.275km que rodamos com nosso carro faz com que pareça que a viagem tem sido mais longa do que realmente foi. 

Nossa Casa – Calle Amargura, 360
Hoje foi um dos dias “produtivos” da viagem. Acordamos atrasados para nosso café da manhã, que estava marcado para as 8h00. Bem gostoso até, tivemos a chance de finalmente conhecer Carmen e Ariel, os anfitriões (ontem quem nos recebeu foi a prima Estela). Ariel muito simpático nos deu algumas dicas e sugestões. Como por exemplo, como proceder com os táxis que não possuem taxímetro e costumam cobrar preços exorbitantes de turistas (na verdade não são exorbitantes, o que acontece é que os preços normais é que são baixos). 

Nossa Casa – La Ventilada
O que parece registro de casamento na verdade é um registro obrigatório que todo “alquilador” deve possuir e prestar contas para controle do governo.

Nossa rua – Amargura
Fomos andar em Habana Vieja. Esse bairro de Havana possui inúmeros pontos interessantes em lugares que pode-se chegar apenas a pé. A primeira coisa que se nota já de cara (que não percebemos tanto ontem porque estávamos um pouco assustados com a rua em que iríamos ficar) é a arquitetura antiquíssima e trabalhada em todos os pequenos detalhes. 

Nossa Rua
Típico armazem cubano: muito espaço e pouco produto
Primário Cubano

As casas e construções, todas com mais de um andar, são do século 18 e 19 em sua maioria. E são muitas. Em cada canto de Habana Vieja a gente descobre um museu diferente – fomos no do chocolate, no de ciências médicas, no de fotos da cidade, no da ásia, no do tabaco, no da revolução no dos CDRs (Comitês de la Defensa de la Revolución), no de Bellas Artes, no da maquete da cidade. São tantos, espalhados em um bairro relativamente pequeno que faz com que Havana pareça uma espécie de Sin City 2000 em que cada lugar tem uma coisa diferente. Isso sem falar nas igrejas, nos cafés, nos bares, nos restaurantes, nas praças, nas estátuas. 
Museu da Revolução
Rincón de los Cretinos: Fulgêncio Batista, Reagan, Bush Pai e Bush Filho.

Ufa, pausa pro almoço, que acabou ficando pra depois das 2 da tarde, porque não queríamos perder o fio da meada da caminhada (o churros que comemos também ajudou a enganar a fome). Comemos lagosta e camarões no La Imprenta, por mais ou menos 50 reais pra nós dois, incluindo sobremesa e bebida. 

La Imprenta
Batemos pé mais um pouco até a plaza vieja e logo depois paramos para uma dormidinha rápida. 
Fomos até o Capitólio que estava fechado para reforma. Aproveitamos e não resistimos fazer um city tour com um dos carrões americanos da década de 50. Valeu a pena, apesar de o preço um pouco salgado (vale mais do que a lagosta e os camarões). Passamos no que faltava pra vermos na cidade: cemitério Colón, Bosque de Havana, Jardim Botánico, Hotel Nacional. 

Poucos sabem, mas o Pharrell Williams é também motorista em Cuba.
Mas o que foi absolutamente icônico foi estarmos no pôr do sol no Malecón de Havana com um antigo carro enorme e rosa de 1957. Isso não tem preço. 

Por do Sol no Malecón. Tem preço?
Zueira, tem sim. 30 CUCs.

Fazendo um tipo.
Fazendo um tipo (2)
Voltamos pra casa, e fomos jantar no mesmo restaurante de ontem. Antes que você leitor apressado se pergunte por que raios repetimos o restaurante, a razão é que estávamos sem fome e lá é um dos poucos lugares de Cuba (sim, de Cuba inteira) que tem uma pizza leve e decente. Ajudei um pouco a turma da salsa nos chocalhos e tivemos um “garota de ipanema” oferecida para nós. 

Beto Salsari e sua Banda.

Europa?
No caminho de volta, minha perna simplesmente desapareceu pra dentro de uma fonte que estava escondida no meio da rua. Espatifei no chão junto com câmera, mochila e minha dignidade. Vergonha. 
Queríamos ir pruma salsa ainda, mas parece que vai ficar pra próxima!

abs!

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