Jordânia – Petra

Acordamos em: Aqaba
Dormimos em: Wadi Musa (Petra)


Acordamos cedo em nosso hotelzinho e tomamos o melhor café da manhã até agora. Nosso eficientíssimo amigo dono e proprietário do Hotel Saler nos disse que nosso carro estava pronto.

Depois de muito refletir e pesquisar e pedir informações, optamos por alugar um carro para ir para Petra, ao invés de ir com um tour ou com um taxista. Mesmo que talvez tenha ficado um pouquinho mais caro, valeu MUITO a pena. É outra experiência quando temos liberdade para explorar do nosso jeito. E quanto à segurança, não nos sentimos inseguros em nenhum momento.

Zero risco, de verdade. Claro que desde que tomadas todas as precauções: não dirigir a noite, não correr, o basicão. Jordânia é um lugar bastante seguro para dirigir – pelo menos no trecho Aqaba – Petra. Aliás, um aspecto que me deixa mais tranquilo ainda: nas estradas existem vários checkpoints, em que policiais e exército (pareceu) pedem para olhar porta malas, olham carro por carro. Talvez a gente devesse copiar isso para o Brasil.

Pegamos então nosso carrinho e bora pra Wadi Musa, a cidade onde fica o sítio arqueológico de Petra, que já foi uma cidade construída no meio das montanhas pelos Nabateus em -pasmem- 400 anos ANTES de Cristo. A cidade foi literalmente construída no meio das montanhas, eles esculpiram uma cidade inteira nas rochas. Não dá nem pra imaginar o trabalho que isso deu. Mas, enfim, as fotos vão mostrar um pouquinho do absurdo impressionante que é essa cidade.

No caminho já começamos a nos encantar com a paisagem das montanhas no deserto. Cada cenário mais jurassic park que o outro. Duas horas depois, estávamos entrando em nosso Hotel: Petra Guest House – que era praticamente “dentro” de Petra. Deixamos nossas coisas e fomos direto comprar os tickets para conhecer Petra. Pagamos 55 JOD para dois dias.

Ficamos meio aflitos com a quantidade de gente em todos os lugares, não conseguíamos tirar sequer uma foto sozinhos. Um senhor em específico estava deliberadamente entrando na frente das fotos das pessoas, e quando finalmente achamos uma pedra pra subir e tirar uma foto no alto sem ninguém, quem subiu também e ficou lá parado fingindo demência? O senhor. Sério.


A magia do lugar perde um pouco a graça quando tem gente demais. E fica pior ainda quando parece que as pessoas só estão interessadas em tirar foto de tudo e sair correndo. Essa galera atrapalhou um pouco nossos momentos contemplativos.

Mas, tudo bem. O lugar é realmente muito incrível e vale a pena relevar a lotação. Ficamos gansando as explicações dos guias das pessoas e sentimos que estávamos perdendo mta coisa legal. Baixamos um pdf contando tudo sobre Petra e agora sabemos tudo sobre os Nabateus, suas casas, seus sistemas hidráulicos, seu teatro para mais de 8 mil pessoas, seus templos, seus reis, seus locais de sacrifício, suas guerras, seus segredos e até algumas fofocas. Qualquer dúvida, é só perguntar.

A construção mais famosa de Petra, é o The Treasury (Al Khazneh). Que, na verdade, é uma construção Romana, já que os romanos conquistaram o mundo inteiro e Petra não ficou de fora.

Depois de muito caminhar e conhecer praticamente a cidade inteira ainda subimos mais 850 degraus para chegar no The Monastery, que também é uma das maiores construções de Petra e é muito impressionante!!

Todos esses degraus poderiam ter sido subidos de burrinho, o famoso “taxi com ar condicionado” que os trabalhadores de Petra nos oferecem, mas apesar do cansaço intenso, não teríamos coragem de explorar ainda mais aqueles bichinhos que já estavam com uma expressão tão triste. É de partir o coração.

Lá no topo, sentamos nos banquinhos providenciais em frente ao monastery e ficamos apreciando a vista e descansando as pernas. Comemos batatinha e chocolate contemplando a cidade esculpida nas pedras, há mais de 2 mil anos atrás, considerada uma das 7 maravilhas do mundo moderno. Foi, de fato, um momento mágico.

A descida foi muito mais bondosa que a subida, claro. Demos mais umas voltas e depois de seis horas de intensa exploração, voltamos para o hotel. Mal sabíamos que neste mesmo momento havia uma celebridade (dessa vez uma celebridade merecedora desse título) no bar do nosso hotel. Ficamos sabendo por terceiros, que o Jason Momoa estava lá e esse fato foi confirmado após uma fuçada no instagram dele. Enfim, cada um vê a celebridade que merece.

Encerramos esse dia incrível com um jantar delicioso, o melhor até agora. Fomos no Al Wadi Restaurant, no centro de Wadi Musa. Ele tem mais de 3 mil avaliações no Trip Advisor e não é atoa! Comemos humus, kibbeh, e um prato típico da Jordania feito com carne de cordeiro, arroz e um molho de iogurte. Mas, a estrela do jantar foi o pão árabe, que eles fazem na hora e servem quentinho!

Boa noite!!


3 Comments

  1. Gente, que lugar impressionante!!

    Só estou sentindo falta das fotos de comida.

    Beijos <3

  2. Maravilhosoooo! Difícil imaginar como construíram uma cidade esculpida nas rochas há mais de 2. 000 anos… Que arquitetura!!
    Amei as fotos. O céu é tão azul que parece uma pintura.
    Eu vi um cachorro no alto da Rocha rsrs primo Jordainense do Dingo.
    Bjsss

  3. Que lugar lindo, que cores, meu deus!! E esses camelinhos?? Amei <3 <3 <3

    Beijoo migos

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