Acordamos em: Londres
Dormimos em: Reykjavik
Chegamos! Finalmente estamos na Islândia. Mas confesso que a primeira sensação de chegar aqui não foi das melhores: ainda estávamos pregados de cansaço, mesmo tendo um avião praticamente vazio e podermos dormir esticados durante todas as 3h de voo!
E claro que sono não combina muito com bom humor. Como a gente veio de dias bastantes chuvosos na Escócia, chegar com tempo bom em Reykjavik significa uma coisa: a gente precisa aproveitar ao máximo.
E sabe quando a gente quer muito fazer uma coisa, ou várias coisas, e não sabe meio que por onde começar? E aí o tempo começa a passar e a gente fica que nem barata tonta tentando fazer algum sentido e tomar alguma decisão e acaba tomando as piores.
Bom, a gente ia para Blue Lagoon, que é um lugar que precisamos reservar antes. Opa, tem vaga, bora reservar para as 15h? Hum, mas a gente vai ficar esperando até as 15h? A gente pega a van meio dia e meia. Bom, pega a van, vamos no supermercado… vamos pra blue lagoon agora então? Já são quase 15h mesmo… Ixi, não tem mais vaga as 15h, vamos reservar as 16h? Ah, vamo pra lá direto, sem reservar, as vezes a gente consegue entrar as 15h. Moral da história, lotou o horário das 15h, 16h e 17h. E fim, sem blue lagoon.
E aí o mal humor do sono, de ter que entender o trambolhão inteiro da van, fome, enfim. Nada muito legal. Mas no fim acabou que tomamos a melhor decisão possível. Fomos até Krysuvik, que é um lugar geotermal bastante ativo (e claro que cheira ovo). Antes de chegarmos lá, passamos por um lago enorme (Kleifarvatn) e tivemos já um gostinho do que seria a Islândia.
Feito Krysuvik, fomos para Reykjavik terminar o dia. E que cidade linda! Reykjavik é muito simpática (e estou para falar que é a cidade MAIS simpática que já visitei). Claro que, como era esperado, os preços aqui na Islândia são absurdamente caros. Mas a gente abriu uma exceção e comemos uma pizza de 120 reais que estava bem gostosa (claro que não se compara com a nossa pizza ou a uma pizza italiana, mas estava muito boa). Visitamos a famosa igreja de colunas daqui, e ficamos passeando até cansarmos e o sol se por.