Acordamos em: Hofn (Hofn Inn Guesthouse)
Dormimos em: Egilsstaðir (Birta Guesthouse)
Hoje o dia foi sensacional. E tudo porque o tempo estava demais. Ensolarado da manhã até o pôr-do-sol. E olha que, para a Islândia, isso é uma bênção enorme!
Acordamos na nossa guesthouse (nada como acordar no quentinho, sem o aquecedor barulhento e numa cama tamanho ‘decente’) e fomos direto para o café, olha que luxuosidade. O café era bem fraco pra falar a verdade, mas só de ter um pãozinho, manteiga e café servido para você e sem precisar lavar louças depois, estávamos num banquete digno de lordes.
Hoje o dia seria de bastante viagem – 250km é um número expressivo para cobrir aqui na Islândia. Aliás, um parêntese aqui: eu nunca vi um país com tanta coisa para ver, tanto lugar para parar. Sério, a média até agora é de mais ou menos uns 10 a 15 km por parada. E considerando que algumas dessas paradas envolvem caminhadas de até umas 3h, 250km é bastante coisa.
Partimos de Hofn, paramos no supermercado para abastecer, e pé na estrada.

Como dá pra ver, a viagem hoje seria beirando o mar (todos os dias até agora não vimos muito o mar…).
E logo no começo da viagem uma lembrança desagradável: nossa roda continuava fazendo um ganido agudo terrível. Cada quilômetro andado aumentava a preocupação com ter que pagar por isso na entrega do caminhão…
Primeira parada foi Stokksnes. Esse lugarzinho é bonito. Mas não vale a entrada de 1800 coroas islandesas. Basicamente pagamos uns 70 reais para ver… montanhas e mar, coisa que quase nem tem por aqui né. Bom, mas valeu a breve caminhada de meia hora, em uma praia de areia preta finíssima, com um vento terrivelmente forte, e, como tudo por aqui na Islândia 🇮🇸 de uma imensidão que não dá pra captar nas fotos.


Depois, parando aqui e acolá, sempre quando tinha algo mais bonito pra ver, chegamos em Djupivogur, e fizemos um lanchinho por lá (nachos com um molhinho de tomate). Pé na estrada logo depois, pois saímos tarde hoje de manhã e estávamos um pouquinho atrás do que a gente tinha programado para o dia.




No fim da tarde fomos parar em Reyðarfjörður, uma cidadezinha até grande para a Islândia, que provavelmente gira em torno da imensa fábrica da Alcoa que tem ali. Fizemos um trekking de 1h +- ali na península na expectativa de ver golfinhos, que obviamente foi frustrada. Mas conseguimos umas fotos muito legais no pôr do sol. E o lugar é sensacional – sem nenhum turista. Só a gente, o mar e a natureza.
Chegamos relativamente cedo em nossa cidade destino – Egilsstaðir – e viemos fazer o check in na guesthouse e depois fomos dar uma volta (gelada, estava muito frio e vento) na simpática cidadezinha. Terminamos nosso dia no Subway, porque é o que está dando pra pagar!
Até mais!