Acordamos em: Wadi Rum
Dormimos em: Tel Aviv
Hoje seria o dia mais longo em termos de viagem: o plano é cruzarmos a fronteira de volta para Israel e pegarmos nosso carro alugado – a gente alugou dois, um em Israel e outro na Jordânia: o nosso de Israel ficou no estacionamento durante nossa estadia na Jordânia, já que não dá pra passar na fronteira de carro. Depois, vamos dirigir até Tel Aviv, ou outra cidade perto, pois não tínhamos hotel reservado ainda.
Mas vamos começar do começo: acordamos lá no Wadi Rum, em uma tenda beduína. Impressionante como aquela tenda de panos que parece simples não é só eficiente contra o vento, mas ela é totalmente escura. A única dica que tive para saber que já era dia, foi algumas frestas das nossas 3 janelas. E olha só, ainda eram 7 da manhã, mas o frio tinha ido embora: impressionante como o deserto muda a temperatura em pouquíssimo tempo: bastou ter sol, tudo fica mais quentinho.
Abrimos a nossa janela e uau! Que vista! Logo fui abrindo as outras duas. Não há como negar que hoje, o dia que iríamos embora o tempo estava bem melhor: sem vento nenhum, a visibilidade era bem maior. E, desculpem ser repetitivo, mas não dá para parar de contemplar o deserto: é muito lindo. Aliás, já vou fazer o primeiro julgamento da viagem: a experiência em Wadi Rum foi o mais legal de tudo que a gente fez nessa trip.
Fomos rapidamente escovar os dentes numa água que estava mais pra gelo que pra água. O café já devia estar pronto. E estava. Comemos na tendinha restaurante/lobby/fogueira. Café simples, mas suficiente.
Depois do café ficamos conversando com duas italianas que por sinal sabiam algum português. Falamos de viagem, política dos nossos países, lugares para visitar – o protocolo básico de qualquer conversa de boteco.
Alguns ali iriam para trekkings ou outros passeios de jeep ou camelo. Mas a gente ia só voltar para a vila mesmo, pegar nosso carro e ir em direção a Israel.
Paramos em Aqaba para devolver nosso carro da Jordânia. Tudo certo ali, fomos dar uma voltinha a pé para conhecer a cidade melhor. Passeamos na praia, no centrinho e num mini mercadinho deles. Foi bom porque compramos algumas sementes/castanhas e muito chá (tínhamos adorado o chá dos beduínos/deserto, compramos um pouco pra gente). Comemos um McDonalds para reforçar o café (que agora já ficava perto do almoço), e quando era perto do meio dia cruzamos a fronteira para Eilat, em Israel.
Assim como na vinda, cruzar a fronteira na volta foi simples e rápido. Menos de meia hora e já estávamos novamente com nosso carrinho. E assim como fizemos em Aqaba, fizemos em Eilat. Paramos nosso carro, e fomos dar uma longa caminhada pela costa e pelas praias.
Eilat é bem legal: bem turística, estava apinhada de gente – as praias não tinha quase lugar para sentar. Muitas lojas, restaurantes, um shopping. Foi ideal pra gente almoçar lá (comemos num italiano) e para uma voltinha.
Ficamos algumas horas em Eilat, vimos a transparência das águas do Mar Vermelho, e uma criança que espatifou no chão, tadinha: ela devia ter menos de 2 anos, estava com uma bicicletinha no meio de uma ponte grande. Muito bonitinha, estava andando na bicicletinha, até que a ponte começou a inclinar (a ponte era como um arco). Ela começou a pegar velocidade, velocidade, até um ponto que já estava descontrolada. O pai começou a correr a toda velocidade possível para alcançar, mas a bicicletinha ia bem mais rápido. Nesse momento todos os turistas pararam para ver o desastre iminente. E claro, veio a queda. Não sei se a gente ficou mais mal pela menina que foi de cara no chão, ou pelo pai que estava se sentindo SUPER mal por ter deixado chegar naquele ponto. Enfim, bora continuar o passeio em Eilat.
Já era perto das 4 da tarde quando pegamos nosso carro rumo a Tel Aviv. O mapa nos mandava pela Rota 40, que era tortuosa e pareceu bem mais devagar do que a estrada que viemos na ida. Mas as vistas eram lindas. Passamos uns 4 ou 5 grupos de montanhas em toda a viagem, então a gente subia e descia “serras” o tempo todo.
Chegamos as 20h30 em Tel Aviv direto para um hotelzinho que reservamos no caminho. Perto daqui tinha uma casa de “dumplings” (guiozas) e fomos lá espiar. Tinha guioza de todas as partes da china (eu não sabia que tinha mais de 10 tipos diferentes de guiozas). O lugar era simples, as Guiozas deliciosas, e o preço uma facada (mas não era culpa de lá, tudo aqui é uma fortuna).
E é isso, agora estamos tirando o atraso do Blog. Tchau!
Ufa, estou em dia com os rolês!!
Amo vocês migos <3
Nossa, imagina acordar nesse lugar lindo!!
Que delícia migos!
Beijos