Bom dia, amigos!
Nosso primeiro dia em Noronha começou com não só uma, mas duas belas tapiocas de café da manhã! Queijo coalho e leite condesado com côco… Humm!
Barriga cheia, pé na areia – literalmente! Fomos encontrar a Nat e nosso buggy, que alugamos para passar o dia conhecendo as praias!
O aluguel do buggy por um dia inteiro saiu por 200 reais, embora o preço normal em Noronha seja de 250 a 300 reias. Conseguimos esse desconto porque a dona da pousada da Nat faz um preço especial para os hóspedes. Tudo é tão caro em Noronha que a gente começa a chamar 200 reais por um dia de buggy de “preço especial”.
Preferimos alugar o buggy do que fazer um tour privativo porque somos aventureiros e gostamos de ter liberdade de parar em qualquer lugar e ficar quanto tempo quisermos! #independentes #viajantes #mochileiros
A primeira parada foi na praia do Sueste, uma das mais famosas da ilha e onde houve um ataque de tubarão (o único da ilha, segundo nos contaram) em que o turista perdeu um braço.
O primeiro mergulho em Noronha foi um pouco decepcionante. A água estava turva e não conseguíamos ver quase um metro na nossa frente. Não é possível: Noronha é conhecida pelo melhor mergulho do país, mas até o Rio Grande tinha mais visibilidade que ali. Mas, no final das contas, descobrimos que o mangue havia estourado (nem sabia que isso podia acontecer) e por isso a água estava verde. Nas outras praias tudo estava normal. Então, partimos para as outras praias em busca do snorkeling perfeito.
A próxima parada foi na praia do Leão, mas não sem antes passar num atoleiro e deixar todo nosso buggy, nossas roupas, mochilas, braços, rostos e afins parecendo que passaram por uma grande diarréia (tinha lama até no meu dente).
Até que valeu a pena, porque paramos num mirante com uma vista impressionante!
Próxima praia: Sancho! Considerada a praia mais difícil de acessar do mundo! Brincadeira (mas poderia ser verdade), é considerada a praia mais bonita do mundo.
Para entrar nas praias do Sancho e do Sueste é preciso apresentar a carteirinha do parque (aquela que tem que pagar R$100,00). Mas, a parte difícil não é essa. O difícil é descer escadas e mais escadas e mais escadas no meio das pedras, tão apertadas que a mochila quase não passa junto. Depois de tanta canseira até se chegássemos na prainha de Sales eu também falaria que é a mais bonita do mundo.
Na volta demos carona até a escola para uma professora muito gentil, que nos deu um balde de água para limpar um pouco da lama no buggy! Ela nos contou que mora em Noronha há mais de 20 anos, quando só pousava avião militar na ilha.
Pausa para o almoço no Açaí Raízes: meio litro de açaí e uma tapioca. Delícia!
Seguimos explorando as praias de Noronha, fomos conhecer o Porto, onde tem um navio naufragado bem perto da praia. Fomos de snorkel até ele é vimos vários bichos, inclusive um tubarão gigante, que ninguém viu exatamente, mas a Nat viu uma sombra e foi suficiente para sairmos da água, já que era fim de tarde = hora do jantar dos tubarões.
Vimos o pôr do sol da igrejinha e as fotos falam por si só…
O jantar foi no restaurante Mergulhão. Caríssimo e não vale a pena. O peixe tinha o mesmo gosto da banana, que tinha o mesmo gosto do arroz, que tinha o mesmo gotoso da farofa, que tinha o mesmo gosto de gastei dinheiro a toa.
Fomos dormir cansados e felizes, boa noite!