Chegada em Havana e início da aventura!

Acordamos em: São Paulo
Dormimos em: Havana
Amiguinhos e amiguinhas, estamos na terra de Fidel! Inacreditável pensar que toda a etapa de planejamento já passou e estamos aqui. Sei que é chato para você, leitor, ler tudo isso. Mas falando com a Mari sobre a utilidade do nosso blog para o mundo, percebemos que escrever sobre nossas viagens é mais importante como instrumento de auxílio à memória do que deleite de nossos quase inexistentes leitores. Seremos, portanto, um pouco mais detalhistas agora.
Bora pra Cuba?
Viemos com a Copa Airlines com seus 737 novinhos em folha. Fizemos conexão na Cidade do Panamá, o hub da companhia. E já do avião deu para ver o que é o Panamá. Dos 18 prédios mais altos da América Latina, 13 estão na Cidade do Panamá (segundo informações oficiais do amigo colombiano que sentou do nosso lado). A cidade é bastante desenvolvida – pelo menos no aspecto arquitetônico – e o aeroporto tem várias lojinhas de eletrônicos baratos. 
Início da Aventura!
Aterrissamos em Cuba as 21h00, e tivemos uma imigração tranquila. Isso apesar de a gente perceber que alguns funcionários da imigração pedem coisas para uns e não para outros. Por exemplo, a Mari não pôde me esperar na fila da imigração porque a mulher não deixou e enxotou ela de lá, mas teve uma menina q ficou esperando a amiga de boa… Mas enfim, o que importa é que passamos. (yes, sempre dá aquela sensação boa quando o cara carimba seu passaporte). 
Eu tinha duas preocupações com a nossa chegada em cuba. A primeira é que daria algum problema com o nosso carro (eu já li relatos de várias zicas de turistas que tentavam alugar carro aqui em Cuba). A segunda é que daria algum problema com nosso hotel. Isso porque quando ligamos para reservar, a atendente disse-nos que o hotel estava cheio e não haveria como reservar – insistimos e fizemos a reserva assim mesmo pela internet, que dizia que havia disponibilidade… 
No aluguel de carro, não houve problema algum. Chegamos na Rex para alugar carro e a atendente foi bastante simpática – diferente de alguns funcionários da aduana… Fomos alertados estradas perigosas, mas podíamos ficar tranquilos quanto a criminalidade. Um detalhe é que a gente tinha q comprar um ‘tanque de gasolina cheio, que custou 77 CUCs. 
Putz, a gente estava sem dinheiro pra pagar esses 77 CUCs… bora trocar. O problema é que a fila demorou mais ou menos uma hora. Nisso, a Mari, que me esperava lá na Rex já achou que eu tinha sido sequestrado ou algo do tipo… 
Enfim, com o carro pronto, ligado, climatizado. E agora? Bom, eu, como precavido que sou, trouxe uma mapa pelo GPS. Mas só tem um detalhe: o GPS não funciona aqui em cuba!
Abrimos um mapa mequetrefe que a mulher nos deu e vamos na sorte! 
Pensa agora em um lugar que não tem sinalização NENHUMA. Bateu aquele stress animal, perdidos em Havana as 23h da noite… sem nenhum carro na rua… mas mesmo assim a gente segue o fluxo!
Depois de uns 10 ou 15 minutos seguindo o fluxo, nos encontramos no mapa graças a uma loja que tinha o nome da avenida que precisávamos estar.
E depois de muito tempo perdido, muitas informações pedidas… FINALMENTE chegamos no Hotel Kholy. A cama era o objeto que a gente mais desejava naquele momento. “Mari voa no check in pra gente dormir logo!”
E foi aí que a tia do hotel, sem se explicar nada, disse que nosso quarto estava indisponível. Teríamos que ir para outro hotel em Havana, sem GPS, sem guia sem nada. Só com uns mapas que nada adiantavam, porque, de novo, em Havana não há nenhuma mísera placa com nome de rua. 
No final valeu a pena, porque o hotel era na praia, e pra chegar na praia era só ir na direção norte. E o novo hotel era infinitamente melhor que o primeiro. 
Hotel Copacabana, Havana

Mas vamos dormir que amanhã a jornada começa!

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