Brisbane – 10/Jan

Começamos o dia pegando a estrada em direção a Brisbane. Paramos em um posto no caminho, que mais parecia o famoso – e muito mencionado nesse blog – shopping de Catanduva, só que com uma praça de alimentação maior. Tomamos nosso café da manhã no Mc Donalds do posto, isso mesmo, estamos fazendo uma dieta rigorosíssima baseada em gordura trans. 

Chegando em Brisbane fomos buscar a Leila, amiga do Mackenzie, que mora em Brisbane e só volta para o Brasil em maio (e assim como nós e os atletas cubanos também pensa em desertar para cá). Ela nos levou para conhecer a cidade e ainda nos deu uma inesperada sacola de chocolates famosos na Austrália (muito amor!).

Vista de Brisbane

Começamos conhecendo o Mount Coot-Tha, a 287 metros acima do nível do mar e o ponto mais alto de Brisbane, oferecendo uma linda vista panorâmica da cidade. Pena que choveu e não deu pra ver nada. Até deu vai. 

Depois fomos para Southbank e seguimos caminhando até Kangaroo Point, que na verdade, deveria se chamar Lagarto Point, já que não tem canguru nenhum, mas sim muitos lagartossauros (lagartos do tamanho de dinossauros). O beto levou um pequeno susto de um deles (até então ele jurava que não tinha medo dos bichos), para divertimento de umas australianas (e talvez também daquela do post anterior) que começaram a rir. Passamos pelo piscinão-de-Brisbane-só-que-não que é uma praia artificial em frente ao rio, com salva vidas e tudo para a população se divertir – e de grátis.

Kangaroo Point

Southbank

Pegamos um ferry (grátis de novo, para a alegria dos brasileiros) e fomos até a Queen Street, rua de lojinhas e restaurantes. Mas não sem antes conhecermos a biblioteca, que apesar de não ser a principal da cidade, é ultrablaster tecnológica – no mundo, só perde para a biblioteca municipal de Uberaba, em que as fichas de papel pardo atrás dos livros são muito melhores (aliás, no que que Uberaba perde para a Austrália?). Conhecemos também o Cassino (local preferido da terceira idade). O Beto aproveitou para apostar (e perder) 5 dólares na roleta. Obviamente que a explicação para isso é excesso de sorte no amor. 

Seguimos para a Queen Street e tomamos um delicioso smoothie de banana, maracujá e iogurte do Oasis, que deixou saudades. Almoçamos hambúrguer no Grilled e, pasmem, mas a Leila já é tão popular em Brisbane que é reconhecida nas ruas. Ela foi abordada por dois muçulmanos de Dubai, que até tinham foto dela com as amigas no celular. 

Queen Street Mall e a legenda pleonástica

Caminhamos pelas lojinhas, comemos cookies (para não perder a forma) e fomos para o nosso hotel dar aquela descansadinha.    

Depois do power-nap, pegamos a Leila novamente e fomos conhecer outra delícia: Max Brenner. Comemos waffle de morango com heaps of chocolate, ou seja, MUITO chocolate. E ainda (a Leila é realmente muito popular) ganhamos um milk shake do Ruben, amigo dela. O único problema é que ninguém mais queria comer. Mas a gente fez o esforço.

Fomos em um barzinho, e andamos de roda gigante com vista panorâmica da cidade (agora não estava mais chovendo).

Roda Gigante (jura?)

O resumo do dia é: Brisbane é realmente fantástica. Se pudéssemos escolher uma cidade no mundo para morar, com certeza estaria entre as 5 primeiras junto com Melbourne. Aliás, nessa lista talvez quatro delas seriam cidades australianas, e a outra, Uberaba, claro. Enfim, o dia foi muito bem aproveitado, o que fez com que sobrasse pouco tempo para tirarmos fotos. 

Agradecimentos especiais à Leila, que foi uma ótima companhia! E também, claro, ao Ruben.