Acordamos em: Akureiri
Dormimos em: Blonduós
Hoje o clima foi generoso mais uma vez: quase não choveu e tivemos bastante tempo de sol. Entretanto, hoje não foi um dia que aproveitamos o sol da melhor forma. Hoje mais ficamos na van viajando do que fazendo atividades ou alguma trilha.
Acordamos em Akureiri. E demoramos pra sair de lá por dois motivos: primeiro porque a guesthouse era ótima! Segundo porque a internet era extremamente rápida e aproveitei para subir todos os vídeos/fotos para a nuvem e aproveitar a conexão de 200mbs (contra a média de 2 a 10 que temos encontrado por aqui).
Pegamos o carro, e paramos no Netto (supermercado) para abastecermos os estoques. O de sempre: cream cheese, uns pães, iogurte, granola, presunto, queijo, leite. Pelo menos estaríamos garantidos pra mais uns 3 dias!
O objetivo hoje era cumprir um pouco mais do trajeto no noroeste da ilha. Pelo que pesquisamos, essa é uma área que não tem tanta coisa assim pra fazer ou ver, então é mais estrada mesmo.
Paramos na nossa maior decepção até agora, o gasir, que é um remanescente medieval. Achamos tão ruim que não saímos do carro. Para vcs terem uma ideia, era tão ruim que não sabíamos se aquilo era realmente um remanescente medieval ou só uns pedaços de pau jogados no chão. Bora pra próxima. A próxima era uma brewery, e, novamente, não saímos do carro. Só passamos porque era no caminho mesmo, mas se tem uma coisa que não vamos fazer nessa viagem é conhecer fábrica de cerveja – afinal de contas, moramos em Ribeirão Preto.
Ao invés de irmos pela Ring Road (1), fizemos um detour para irmos pela estrada que beira o mar (82 e 76) . Passamos por algumas cidadezinhas muito simpáticas (em uma, inclusive, queríamos parar e ficar por lá) portuárias. Um ponto interessante aqui na Islândia são os túneis. Eles são imensos (mais de 5km) e as paredes são de rocha provavelmente explodida. E em dois deles só tem uma única faixa e são meio escuros. Enfim, uma experiência interessante.
E eu falei de túnel porque uma das cidades portuárias que passamos (Ólafsfjörður, se não me engano), fica no meio de dois túneis. Ou seja, não tem como chegar na cidade a não ser que seja pelos túneis, seja pelo norte, seja pelo sul.
O terceiro ponto foi o chamado turf museum, que é uma fazenda em que as casas são feitas de grama. Basicamente as paredes e o telhado é feito de grama que serve como um insulante contra o clima terrível islandês. E também faz sentido porque aqui na ilha não nascem árvores. Ou seja, com uma ou outra exceção, na ilha inteira você não vê árvores. O que conjuntamente com a topografia extremamente plana, faz com que seja possível enxergar quilometros e mais quilômetros na distância – claro, desde que o clima permita.
Sobre o Turf Museum, nada de muito interessante, bora tocar pro restante da viagem. Depois daí fomos para nosso destino final do dia, Blonduós. Ah, e o destino final a gente sempre define lá pelas 16h, haha.
Antes quis dar uma volta nos Icelandic Horses que são a raça mais pura que existe (não tiveram cruzamentos em mais de 1000 anos, e na islândia é proibida a importação de qualquer cavalo). Eles são lindos, e chegam a ter mais de 100 variações de cores – e nome para cada uma delas. Aliás, falando em nome, as casas/fazendas aqui todas têm nomes – e estão marcadas no mapa oficial!
Infelizmente já estava fechado, mas felizmente estava fechado porque uma voltinha de 1 hora significava desembolsar, eu e a mari, mais de 600 reais. Vai ficar para uma próxima vez experimentarmos os 5 tipos de andamentos do cavalo islandês (além do trote, caminhada e galope).
Chegamos em Blonduós para darmos uma volta na igrejinha aqui (que assim como todas as de cidadezinhas maiores, aqui também é geométrica), e fizemos uma mini-trilha em uma ilha fluvial.
Descobrimos que nossa guesthouse não está a 5km da cidade, mas sim a 20km de estrada de terra (aliás, estrada de terra não existe porque tudo aqui é basalto de lava, então estrada de pedra talvez seja uma melhor definição).
Até mais.