Fernando de Noronha!

Olá, amigos e amigas que acompanham nosso blog! (Vocês ainda estão aí?!)

Depois de um longo e tenebroso inverno, voltamos para contar sobre mais uma aventura: Fernando de Noronha! E dessa vez não estamos sozinhos, temos como companhia um casal amigo: Nat e Luís!

Por motivos de falta de tempo e de internet, só estamos escrevendo agora: depois que a viagem acabou. Mas, tudo bem, Fernando de Noronha merece ser postado no blog, mesmo que não tenha a mesma riqueza de detalhes que só uma memória fresca oferece.

A aventura começa em São Paulo, onde pegamos um vôo às 9h da manhã com destino a Recife (mas não sem antes passar no Extra as 6h da madrugada pra comprar uma mochilinha para a nossa câmera, já que tínhamos esquecido – amadores, eu sei). De Recife pegamos outro vôo para Fééérnando.

Dois irmãos! Feio né?
Dois irmãos! Feio né?
Vista do avião
Vista do avião

Chegando no aeroporto já fomos muito bem recepcionados pela simpática taxa de preservação ambiental (e pela foto do governador de Pernambuco na parede do aero – pra quê isso, gente?!), que é cobrada de acordo com a quantidade de dias que você vai ficar na ilha. O valor da taxa é de R$ 68,74 por dia, o que nos custou módicos R$ 481,18 no total (#façaascontas). Essa taxa pode ser paga antes pela internet, o que eu recomendo se você quiser evitar filas.

Pegamos a van para o hotel e nossa amiga e companheira de viagem, Nat, já fez logo uma best friend forever: a Tuca (os nomes foram alterados para resguardar a identidade dos envolvidos). Em três minutos de conversa descobrimos que não sabíamos nada sobre Fernando de Noronha e nos sentimos os viajantes mais despreparados do mundo inteiro. A Tuca já tinha reservado 34 trilhas, 18 mergulhos, 42 mesas em restaurantes e já tinha 9 grupos no facebook com amigos de Noronha. Ainda bem que a Nat anotou tudo que Tuca falou e ainda pegou o telefone dela para prosseguir com a amizade.

Chegamos desesperados na Pousada querendo reservar tudo, marcar todos os passeios, comprar equipamentos e explorar Noronha com muita urgência. E aí, para nossa surpresa, ela voltou! Quem??? Ela mesma, a taxa de preservação.

Além da que pagamos no aeroporto, é preciso pagar outra taxa de preservação de 10 reais por dia para fazer as trilhas e tudo mais. Só que, ironicamente, o mínimo que você tem que comprar é 10 dias, não importa se no aeroporto você já informou que vai ficar 7 dias e já pagou por eles. Não, não importa. Agora você vai pagar, no mínimo, mais 100 reais de taxa. Essa outra taxa é da EcoNoronha, uma empresa que ganhou a licitação para dar apoio à organização da visitação do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (que é praticamente a ilha inteira).

Mas, tudo bem, quem converte não se diverte (?!).

Fomos ver o pôr do sol na Praia da Conceição e sentamos no Bar do Meio. Adivinha quem tava lá também? A Tuca, grande amiga. Por motivos de somos pobres, não comemos nada no Bar e fomos embora.

Nina na praia da Conceição

Para finalizar o dia, conhecemos a dona Terezinha (nossa nada confusa e super concisa guia – não é permitido fazer as trilhas sem guia), que passaria a noite no agendamento (sim, isso existe!) para reservar nossas trilhas: Trilha Longa do Atalaia, São José e Piquinho.

Em Noronha tudo depende da tabela de marés, só pode mergulhar nas piscinas naturais na maré baixa e existe um limite de pessoas que pode fazer essas trilhas por dia, então o agendamento é bem concorrido e depende da autorização da administração do parque. Nessa semana que estivemos lá o parque esteve fechado por 3 dias (por causa da maré), por isso tivemos que acertar todas as datas no primeiro dia para não correr o risco de perder nada.

Enfim, pagamos a outra taxa, recebemos nossas carteirinhas para ingressar nas áreas do parque, passamos muita raiva para tentar – sem sucesso – cadastrar o Luís (que nos encontraria dali 3 dias), comemos  – sem sucesso – uma Moqueca de mix de legumes congelados de supermercado e fomos dormir.

Buenas noches, Noronha (sdds!).

 

 

 

 

 

 

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